terça-feira, 18 de agosto de 2009
E no Senado...
Hoje, navegando pelas páginas de notícias, uma me chamou a atenção: "FGV propõe redução de gastos de R$ 376,4 milhões no Senado". Achei muito interessante quando, procurando saber um pouco mais, encontrei que, a pedido do atual Presidente da Casa no início do seu mandato, José Sarney, a Fundação Getúlio Vargas entregou um projeto que propõe um corte em cargos de direção e funcionários, públicos e contratados.
Até aí, apesar de uma redução de 25% dos funcionários, não vi nada demais; detalhadamente analizando o plano, ele é muito bem estruturado e merece aplausos no que diz respeito a uma gestão, um plano justo e compensatório para os trabalhadores exonerados, e tudo mais. Só que quando fui ler a noticia como um todo:
“Tivemos algumas coisas no Senado, que são alvos de crítica, algumas improcedentes e outras injustas, uma delas em relação aos funcionários, que são os melhores da administração brasileira” - José Sarney.
É, as vezes algumas coisas me fazem raciocinar de modo que parece que estou vendo tudo errado, mas não estou. Nada contra os funcionários do Senado, mas, vamos forçar um pouqinho a memória e reorganizar os fatos. Não teria sido um Senador que autorizou a partida de um funcionário para fazer um curso no exterior, ainda recebendo salário dos cofres públicos? É certo e justo também comentar que, nos últimos dias, o senador, líder do PSDB, confirmou que devolverá o dinheiro mal empregado. Mas será o único a fazer isso? Será que não existem mais "funcionários-fantasmas" dentro do governo brasileiro? Será que a fiscalização está agindo de forma correta, honesta e realmente está funcionando? Será que não existe nada mais que pode ser feito?
Eu sei que há coisas que morreremos sem saber, mas isso é ridículo. É incrível como são gastos 2,8 bilhões de reais(dados de 2008) tão facilmente. Afinal 663 atos secretos (mais os outros descobertos), de contratação de funcionários é algo que me espanta. O Poder Legislativo naum deveria ser um pouco mais, digamos, transparente? Isso, porque, se voltarmos ao mês de Junho desse ano, vamos nos lembrar da "suspeita" sobre os funcionários do Senado, que tem muitas e muitas horas extras, gerando altos ônus. Alguns Funcionários que chegam a bater ponto no período que descansam em casa.
Mas calma, nem tudo são flores! Também não pude deixar passar a expressão "Tivemos algumas coisas no Senado, que são alvos de crítica, algumas improcedentes e outras injustas..." . Improcedentes e injustas?! Está certo que não tenho conhecimento de tudo que acontece no Senado, e tenho certeza, talvez na inocência, que, existe sim fatos, leis e atos que realmente são justos, procedentes e de real importância para o povo. Mas a frase não deixou claro isso. Analizando a formação dessa frase, aparentemente, ela apenas discursou que as coisas as quais são alvos de crítica são improcedentes e as outras injustas. talvez num pequeno erro de colocação do português claro; talvez na visão deturpada de uma pessoa acostumada com 500 anos de poder político corrupto e de favores: aí sim, realmente, os motivos são ilegítimos; mas vale lembrar que vivemos sobre as leis, que devem ser iguais para todos na sua essência, e não, sobre costumes.
E você?Qual é sua opinião sobre esse assunto? Acha que o Senador José Sarney está agindo de maneira correta, ou é contra o seu critério de procedência? Deixe sua opinião gravada aqui e não deixe a idéia virar pizza.
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